quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Humor - Durante a revolução...


Durante a Revolução Francesa milhares de pessoas foram guilhotinadas. Um dia três homens estão esperando sua execução. Um advogado, um médico e um engenheiro. O advogado vai ser executado primeiro. Ele é levado à guilhotina, o padre o abençoa, e ele coloca o pescoço no cadafalso. O carrasco solta a lâmina, que cai e pára na metade do percurso. O padre, aproveitando a oportunidade, diz imediatamente: - Senhores, Deus não quis que este homem morresse. Temos que libertá-lo. O carrasco concorda e o advogado é solto. O médico é o segundo. Mesmo ritual, e quando a lâmina é solta, ela também pára na metade do percurso. O padre, mais do que depressa, pede para libertá-lo e o carrasco também o atende. Enfim, a vez do engenheiro. O padre o abençoa mas o engenheiro, ao colocar a cabeça no cadafalso, dá uma olhada para cima e diz: - Ah! Já descobri qual é o problema!
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Entendendo a Revolução Francesa - Aula de história


Revolução Francesa

Parte I


Parte II

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Pré - Revolução Francesa



Para compreendermos as causas da Revolução Francesa, é necessário que, antes de qualquer coisa, estabeleçamos um breve quadro sobre as transformações ideológicas experimentadas nesse período. Durante o século XVIII uma série de pensadores contribuiu para a consolidação do movimento iluminista, que no conjunto de suas idéias, realizava uma consistente crítica contra os privilégios e problemas causados pelo modelo centralizador das monarquias nacionais. 


Muitos desses pensadores viam na figura do rei uma situação política contrária ao exercício das liberdades e legitimadora da desigualdade que atingia o homem em sociedade. Dessa forma, estes pensadores iriam propor um novo regime fragmentado em três novos poderes que poderiam exercer justiça através de um conjunto de leis válido a qualquer indivíduo, independente de sua posição política, condição econômica ou prática religiosa. 

Sem dúvida, é por meio dessa argumentação que compreendemos as origens do bordão revolucionário francês “Liberte, Egalité, Fraternité” (Liberdade, Igualdade, Fraternidade). No entanto, não podemos nos limitar em conceder à “força das idéias” toda a motivação desse acontecimento histórico. As questões políticas e sociais devem ser igualmente consideradas para que possamos compreender o meio em que o ideário iluminista teria encontrado terreno fértil. 

De fato, a França vivia uma situação bastante contraditória no período em que antecede a sua revolução liberal. A burguesia, responsável pelo desenvolvimento financeiro e comercial do país, passou a encontrar sérias dificuldades para garantir o atendimento de seus interesses particulares. A nobreza e o clero se sustentavam por meio da cobrança de pesados impostos que comprometiam seriamente a expansão da atividade comercial burguesa do país. 

Paralelamente, retrocedendo algumas décadas do século XVIII, vemos que a derrota na Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763) e os gastos na guerra de independência dos EUA (1776 - 1781) gerou uma expressiva quantia de gastos que enfraqueceram a economia francesa. Em resposta a difícil situação, a monarquia francesa decidiu aumentar os tributos e a fiscalização visando ampliar as fontes de arrecadação que sustentavam o regime monárquico. 


Como se não bastassem tais problemas com relação à burguesia, a França ainda tinha grande parte de sua população vivendo no campo, sob antigas tradições e exigências medievais. A opressão dos nobres proprietários de terra (protegidos pela monarquia) contra a classe campesina abriu outro foco de tensões que viria a ser agravado com a crise de abastecimento que atingiu a França um pouco antes da revolução. A partir de 1787, as más colheitas provocaram um grande aumento no valor dos alimentos. 



Dessa maneira, percebemos que o grupo social mais numeroso (camponeses) e o mais próspero (burguesia) se encontravam insatisfeitos com o regime. Apesar da insatisfação, estes dois grupos não tinham condições de ter suas demandas atendidas pelo governo. Somente os membros do chamado Primeiro Estado (clero) e o Segundo Estado (nobreza) tinham influência suficiente para ter seus interesses atendidos pela figura do rei. Com isso, uma grande possibilidade de mudança viria a tomar conta de toda a França, no final do século XVIII.


Bibliografia: http://www.mundoeducacao.com/historiageral/antecedentes-revolucao-francesa.htm
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